A história infantil Dançando com os Números, onde Lara vive uma aventura mágica aprendendo passos de dança com números de 1 a 10. Um conto lúdico para ensinar a contar brincando, perfeito para crianças de 4 a 7 anos.
Na Vila Colorida, todo mês havia uma festa especial. Mas, naquele sábado, algo diferente ia acontecer: o Festival dos Números Dançantes. Era o evento mais esperado do ano!
Todos os moradores estavam preparando fantasias e ensaiando coreografias. Havia um grande palco no meio da praça, cheio de balões, fitas brilhantes e um enorme painel com números de 1 a 10 pintados em cores vivas.
No meio daquela agitação estava Lara, uma garotinha de 6 anos, com cabelos castanho-claros cacheados e um vestido amarelo de bolinhas. Lara amava dançar, mas havia um problema… ela ainda confundia alguns números e sempre se atrapalhava na hora de seguir a sequência da música.
— “Não se preocupe, Lara,” disse o vovô Tomás, sorrindo. “Os números não são só para contar. Eles têm um ritmo próprio. Quando você sentir a música, eles vão dançar junto com você.”
Mas Lara ainda não estava convencida. “E se eu errar na frente de todo mundo?”
Foi então que uma luz mágica começou a piscar bem no centro do palco… e, para a surpresa de Lara, o número 1 saltou do painel e ganhou vida! Ele tinha um corpo fino como um bastão, olhinhos brilhantes e sapatos vermelhos de sapateado.
— “Olá, Lara! Quer aprender a dançar comigo?”
E assim, a aventura começou…

O número 1 ensinou Lara seu passo especial: um pulo alto seguido de uma volta completa.
— “É fácil! Pula… e gira até o fim!” disse o número 1, girando com tanta graça que suas sapatas faiscaram.
Lara tentou. Primeiro devagar… depois mais rápido. Ela riu quando quase perdeu o equilíbrio.
— “Muito bem! Agora você já sabe dançar o passo número 1!”
De repente, um vento suave soprou e fez o painel brilhar novamente. O número 2 saltou para fora, com um sorriso simpático. Ele tinha um corpo curvo e vestia um colete azul cintilante.
— “Com licença, posso entrar na dança?” perguntou o número 2.
O número 2 mostrou seu movimento: dois passos para frente, com leveza, como quem caminha nas nuvens.
— “Um, dois… e sorria!”
Lara repetiu. Primeiro, errou o ritmo. Mas com a ajuda dos dois amigos, conseguiu encaixar o passo.
Agora, ela já sabia dançar o 1 e o 2, e seu coração começou a bater no ritmo da música que ecoava pela praça.
— “Viu só, Lara? Cada número tem seu jeito, mas todos fazem parte da mesma música,” disse o número 1.
Lara começou a se sentir mais confiante… mas ainda havia muitos números para conhecer.

O som de tambores começou a bater no ar, e logo o número 3 apareceu, com óculos redondos e um cinto dourado. Ele era animado e tinha um balanço irresistível.
— “Eu sou o três! Meu passo é balançar os quadris, assim: esquerda, direita, esquerda!”
Lara riu tanto que quase caiu, mas logo entrou no ritmo, mexendo os quadris como se fosse uma dançarina profissional.
— “Perfeito, Lara! Você já tem swing!” disse o número 3.
Logo depois, o número 4 surgiu batendo os pés com força no chão, cada batida ecoando como um tambor. Ele vestia botas marrons e um chapéu de festa colorido.
— “Quatro passinhos firmes! Um, dois, três, quatro!”
A menina começou a seguir os movimentos, sentindo o chão vibrar.
Agora ela já conseguia dançar os números 1, 2, 3 e 4, e sentia que a música estava ganhando vida ao seu redor.
Mas o festival ainda estava longe do fim, e Lara queria aprender todos os passos antes que a noite caísse.

Quando Lara já estava suando de tanto dançar, surgiu o número 5, cheio de charme. Ele usava óculos escuros e uma jaqueta prateada brilhante.
— “Meu passo é cheio de estilo! Levante os braços e mexa devagar, como se o vento estivesse guiando você.”
Lara ergueu os braços e moveu-os suavemente. A música desacelerou por alguns instantes, como se todos respirassem juntos.
Então, um som de ondas do mar encheu o ar. O número 6 apareceu, com um cachecol verde que esvoaçava.
— “Eu faço a onda no ar! Seis passinhos fluidos, como a água dançando.”
Lara seguiu os movimentos, imaginando-se nadando no ar. A cada passo, sentia o corpo mais leve.
Mas, de repente, ela percebeu que o palco começava a encher de fumaça estranha… Algo estava para acontecer.

A fumaça revelou o número 7, sério e elegante, usando capa roxa.
— “Lara, chegou a parte mais difícil. Vamos acelerar!”
Ele mostrou passos rápidos, como um relâmpago. Lara tentou acompanhar, mas tropeçou.
Logo, o número 8 surgiu rolando como um bambolê gigante. Ele fez passos circulares, girando sem parar.
Por fim, o número 9 apareceu, equilibrando-se na ponta dos pés, com um passo delicado como pluma.
Lara estava exausta. Sua cabeça girava. E o número 10, que brilhava mais que todos, se aproximou.
— “Para completar a dança, você precisa juntar todos os passos que aprendeu… sem errar. Está pronta?”
Era o momento da verdade.

A música começou. Lara respirou fundo.
— “Um!” pulou e girou.
— “Dois!” passos leves.
— “Três!” balançou os quadris.
— “Quatro!” batidas fortes.
— “Cinco!” braços suaves.
— “Seis!” ondas no ar.
— “Sete!” passos rápidos.
— “Oito!” giros circulares.
— “Nove!” na ponta dos pés.
— “Dez!” um salto final com todos os números ao seu redor.
A plateia explodiu em aplausos. Lara tinha conseguido!
O número 10 se curvou e disse:
— “Você não só aprendeu a dançar com os números… como aprendeu que cada desafio fica mais fácil quando a gente segue o ritmo do coração.”
E Lara sorriu, sentindo que jamais teria medo de errar de novo.
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